Encontrei um aluninho voltando para a favela com sua caixa de engraxar nas costas e uma outra de sapatos, encapada, com uma pequena fresta para colocar moedas, nas mãos. Brinquei:
- Pra que essa caixa aí?
Disse-me que era para pedir gorjetas de Natal. Para provocá-lo, argüi que o Natal era só em dezembro.
- Para a gente rica, é só dezembro mesmo. Para a gente pobre, começa bem antes.
Pois é.
Paro por aqui.
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